Em Lucas 8:2 está escrito: "E também algumas mulheres que haviam sido curadas de espíritos malignos e doenças: Maria, conhecida como Madalena, de quem haviam saído sete demônios". O número sete não significa exatamente sete. Na Bíblia o número sete é usado como completude.

Em outras palavras, Maria Madalena era completamente possuída por demônios. Com certeza, com tantos demônios, ela era uma mulher humilhada, desprezada; que ninguém queria por perto. Afinal, uma pessoa cheia de demônios não tem controle sobre si. Era escrava de Satanás. Um dia ela teve um encontro com Jesus e passou pela verdadeira metanoia. Jesus a libertou e, por isso, devotou sua vida a Ele, seu Salvador, Libertador e Senhor.

O que fez ela? Além de trabalhar para seu sustento de forma legal, passou a se dedicar a Jesus com todas as suas forças, tornando-se uma mulher muito abençoada. Sua mente foi renovada a tal ponto que todos os seus valores foram modificados; e seu propósito de vida passou a ser aquele que todos os que passam pela metanoia divina abraçam: servir a Jesus em todos os seus relacionamentos. Qual a prova disso na vida de Maria Madalena? Quando Jesus ressuscitou, ela foi a que primeiro viu Jesus (João 20:11-18).

Ela foi atuante no ministério de Jesus após sua metanoia e, por ocasião da morte do Mestre, quando os discípulos O abandonaram, ela estava lá, presente. Ela jamais abandonou Aquele que lhe proporcionou a metanoia. Quando Jesus foi julgado por Pilatos, ela estava lá. Quando Jesus foi esbofeteado pela multidão, ela estava lá. Quando Jesus foi crucificado, ela estava lá. Quando um soldado enfiou uma lança no corpo de Jesus, ela estava lá. Quando Jesus foi levado ao túmulo, ela estava lá.

Por isso, ela foi a primeira testemunha ocular da ressurreição de Jesus. A verdadeira metanoia exige uma mudança tal de mente que extrapola para o viver diário em todos os relacionamentos e, principalmente, com Jesus Cristo.

Até amanhã, se Deus quiser!
Pr. Eziquiel Nascimento